Nos últimos dias fui muito questionada a respeito da vontade de fumar nesse tempo que parei com o cigarro.
Como eu disse bem no comecinho desse blog, os primeiros dias eram desesperadores! Eu não sei explicar direito se o problema era a vontade de fumar, controlar a cabeça por não poder fumar, não saber fazer as coisas do dia-a-dia sem fumar... enfim, tudo muito novo e muito complicado. As fissuras vinham a cada duas ou três horas, mais ou menos, e a vontade era de sentar e chorar - algumas vezes inclusive eu fiz isso.
Passado esse comecinho temos as primeiras semanas, que também não foram fáceis, mas muito menos insanas do que os primeiros dias. As fissuras não eram tão frequentes, mas quando vinham eram mais fortes. Minha amiga me ensinou que essa sensação durava 04 minutos (ela cronometrou. Obrigada Jajá!) e que o desafio era controlar a cabeça nesses minutos. Realmente, funcionou muito bem, sobrevivi a elas! .
Passadas essas duas ou três semanas iniciais eu percebi que é muito mais questão de administrar a abstinência. Não posso mentir, a vontade de fumar vem me visitar de vez em quando, mas já não me deixa mais desesperada, não me faz chorar e muito menos ter vontade de desistir. Ela vem e volta, não sei precisar o prazo, mas posso dizer que são bem mais fracas.
No fundo no fundo eu sei que tudo isso é psicológico, pois eu me sinto tão bem sem fumar, tão mais viva, tão renovada... por que raios eu fumaria de novo? Taí o problema do vício, espantoso como ele consegue ser forte e tirar nossa razão.
Espero um dia não sentir de vez nenhum tipo de fissura e de não ter que ficar me controlando em algumas situações. Torço para que isso aconteça, mas até lá o jeito é seguir me policiando.
Hoje completo 51 dias sem fumar (viva!) e eu não vou desistir e não vou zerar essa contagem. Vamos que vamos!
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirRodrigo!
ExcluirExcluí o comentário sem querer, agora não sei voltar! Me desculpe! =(
Mas respondendo (porque ainda bem que eu li o comentário antes de apertar o botão errado), bizarro como nosso cérebro nos engana, né? Mesmo sabendo que não queremos, que não nos faz bem, a nossa cabeça vai lá e nos faz sentir vontade! Que loucura!